Rodrigo Santos conta a história de Akèdjè e Ramiro ― o primeiro, líder espiritual africano num passado distante; o segundo, um detetive da Polícia Civil no presente. Akèdjè era, em seu tempo, importante baba do povo Ketu, que originou, no Brasil, uma das nações do Candomblé. Ramiro, por sua vez, aparece no romance como policial, evangélico, competente e circunspecto. Histórias de ontem e de hoje se sucedem a cada capítulo, mediadas por personagens, acontecimentos e o suspense envolvente da trama.